RECORDAR RÔMULO
Neste dia 1º de agosto de 1997,
completam-se cinco anos que o Rômulo faleceu. Rômulo Marcos de Oliveira,
"o Rômulo da Pizzaria Aeroporto". Meu irmão mais velho. O primeiro
neto de meus avós maternos. O pai do Victor Hugo e do Rômulo. O filho de
Petrina e Nery. Irmão da Walda, do Eduardo, da Fátima, do João e da Mônica. O
padrinho que o Caio, meu filho, nunca conheceu...
Alguns já o esqueceram, outros
como nós, seus familiares nunca o esqueceremos. De vez em quando Tião Abatiá
se lembra dele e de outros. Obrigado Abatiá...
O Rômulo era uma pessoa que
possuía entusiasmo (tomado por Deus) e vivia em constante atividade seja no
trabalho ou no lazer. Hoje, ele ainda
faz falta, tanto nos momentos difíceis quanto nos momentos de alegria. Nos momentos difíceis sentimos sua falta,
porque ele sempre tinha uma mão amiga, um auxílio financeiro ou uma palavra de
consolo ou apoio. Nos momentos de
alegria, seu pujante sorriso, sempre alegrava mais. Sua morte nos deixou "orfãos" de seu
contagiante carisma e no entanto em todos os nosso momentos ele ainda se faz
presente. Todos que compartilharam sua mesa, seu copo - seja em seu
estabelecimento comercial, nas pescarias ou nas farras - não o esqueceram.
No entanto, ao escrever estas
palavras pelo aniversário de cinco anos de sua morte, sinto-me melancólico. Ele
nunca exteriorizou para nós este sentimento.
É doloroso recordar um morto
querido. É doloroso mergulhar nas lembranças que não ressuscitam ninguém. Mas
compartilhar a dor com outras pessoas talvez amenize a saudade e transforme a
melancolia em um tributo de saudade que tenha de pagar como uma oração nunca
antes escrita.
Transformar esta profunda
melancolia em uma força para suportar a ausência indelével e intocável é o que tenho de fazer. É o que temos de
fazer. É o que ele certamente faria.
Mas nunca devemos esquecer
Rômulo: o filho afetuoso; o pai generoso ; o irmão fraterno e o amigo "da
hora"; o pizzaiolo; o atleticano; o torcedor do "trovão azul". O
"berrola". O "cabeça de mugango". Recordar sem melancolia.
Recordar Rômulo é recordar a
vida e a alegria de viver.
José Eduardo de Oliveira FOLHA PATENSE
02.08.1997 – P. 14
Saudoso compadre Rômulo!!!!
ResponderExcluir